CMDPD realiza Seminário sobre a inclusão de pessoas com deficiência nas organizações e distritos industriais

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Foto: Stênio Saraiva

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE Campus Maracanaú recebeu na manhã desta terça-feira, 18, o Seminário sobre a inclusão de pessoas com deficiência nas organizações e distritos industriais e seu impacto no clima organizacional, realizado pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência – CMDPD. O evento faz parte da Semana de Luta da Pessoa com Deficiência que vai até o dia 22 de setembro.

A proposta foi apresentar os resultados iniciais de uma pesquisa que está sendo executada em Maracanaú, com a participação de 67 empresas, sobre o cenário atual das pessoas com deficiência no setor industrial do Município, bem como discutir sobre a relevância da inclusão no mercado de trabalho. O evento contou com a participação do Diretor Geral da Loci Soluções, Aníbal Neves, da Presidente da Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência – OAB RMF, Ana Carolina Brugnerotto, do Coordenador da Regional Metropolina – SINE IDT, Diego Bacelar, da Vice presidente da OAB, Ana Gisele Medeiros e da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, Glauciane de Oliveira.

A Presidente do Conselho da Pessoa com Deficiência, Ednalva Lima, chamou atenção para o aumento da demanda das pessoas com deficiência no Ceará e da necessidade de inclusão delas na sociedade.

“É necessário que vocês tenham um olhar diferenciado e entendimento que precisamos ter uma sociedade para todos. Essa pesquisa nos esclarece o que podemos fazer para que essas políticas públicas na área do trabalho cresçam”.

A pesquisa apresentada pelo Diretor-Geral da Loci Soluções, Aníbal Neves, não foi finalizada ainda, porém já mostra muitos dados importantes. O estudo nasceu da curiosidade de que existem poucos dados sobre as pessoas com deficiência no Ceará. Os principais pontos do estudo são mostrar como as pessoas com deficiência são vistas nas organizações e como elas se encaixam na sociedade. Desse ponto de partida, Aníbal percebeu que a maioria das empresas se prendem muito ao percentual que é exigido pela Lei, ou seja, contratam pessoas com deficiência apenas para não serem penalizadas. Algumas quando contratam não oferecem um ambiente adaptado a necessidade do trabalhador. Para Aníbal é preciso ainda conscientizar o mercado da importância de incluir e valorizar os PCDs. (Sabrina Vieira)