II Encontro da Rede de Saúde Mental 2018 é realizado no Teatro Dorian Sampaio

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Foto: Stênio Saraiva

A Coordenação de Saúde Mental e os Centros de Atenção Psicossocial – Caps realizaram hoje, 3, das 8 às 14 horas, o II Encontro da Rede de Saúde Mental 2018, no Teatro Dorian Sampaio, com a temática: “Autismo: Fortalecendo Laços”. Ana Karine, coordenadora de Saúde Mental do Município, falou sobre a importância desse evento para Maracanaú. “Esse momento é muito importante para todo o público da Rede de Saúde Mental. Todos juntos para discutir o autismo, doença do século. Maracanaú passa a frente, capacitando os profissionais para o dia a dia”, afirma Ana Karina. A iniciativa tem objetivo esclarecer os principais aspectos relacionados ao autismo, as possibilidades de estratégias terapêuticas e, principalmente, discutir a importância do fortalecimento dos laços entre os serviços de saúde, de educação e a família, visando ampliações e adequações na rede de cuidado.

Torcápio Vieira, Secretário de Saúde do Município, esteve presente ao evento e ressaltou a iniciativa para o fortalecimento dos trabalhos. “Parabenizo os profissionais pelo evento. Essas dicas dos profissionais fortalece o nosso trabalho em Maracanaú, trabalhando para dar atenção adequada a essas crianças tanto do Raps quanto no Cirm”, falou o secretário.

Foto: Stênio Saraiva

A Organização Mundial da Saúde – OMS calcula que o autismo afeta uma em cada 160 crianças no mundo. A condição chamada de Transtorno de Espectro Autista – TEA geralmente tem início na infância e persiste durante a adolescência e vida adulta. Várias pesquisas científicas sugerem a existência de muitos fatores que podem deixar a criança mais propensa ao autismo, incluindo questões ambientais e genéticas. O encontro contou com a participação de profissionais atuantes na área, como a psiquiatra Isabela Leandro, o neuropediatra José Leandro, a psicopedagoga Aurizete Moura Abreu, a terapeuta ocupacional Raquel Lavor, a fonoaudióloga Renata Haguete, a presidente da Associação Milagre Azul Elizângela Teixeira e o representante da Casa da Esperança Alexandre Dourado Mapurunga. (Bruna Morais)