Maracanaú, município com 251 mil habitantes no Ceará, prepara-se para um futuro sustentável, garantindo qualidade de vida às próximas gerações. Com o maior polo industrial do Estado e a segunda maior economia cearense, busca equilibrar desenvolvimento e preservação ambiental, alinhando-se aos temas da COP30.
A Prefeitura investirá em energias renováveis, tecnologias limpas e gestão eficiente de resíduos, reduzindo a emissão de poluentes e incentivando a reciclagem. Também atuará na preservação de áreas verdes e recursos naturais, consolidando Maracanaú como referência em sustentabilidade.
Conheça os projetos que moldarão o futuro verde do Município.
Área Territorial: 105,084 km²
População: 251.613 pessoas (estimada em 2025)
2ª maior economia do Ceará, com Produto Interno Bruto – PIB
de R$ 12,3 bilhões (2021).
3º maior PIB per capita no Estado – R$ 53.410,24 por
habitante/ano (2021).
4º maior em importações do Ceará, com US$ 348 milhões
importados (2024).
Exportações de US$ 957 milhões em 2024, 4ª posição no
Estado.
61,9 mil trabalhadores formais no Município – segundo maior
mercado de trabalho no Ceará
Localização: Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará, na
Região Nordeste do Brasil
Clima: Tropical
Temperatura Média: 25,7 °C
Usina Solar Fotovoltaica
Geração de Energia: 825 KWp por ano de potência nominal para gerar energia para cerca de 300 prédios públicos municipais, compreendendo a produção energética de 4 milhões kWh por ano. Localização: Em terreno apropriado, a ser doado pelo Município. Impactos Ambientais Positivos: Produzir energia limpa para os prédios municipais, injetando créditos no sistema de energia e reduzindo os custos municipais com o pagamento dessa tarifa.
Usina de Reaproveitamento de Energia – URE Biogás
Objetivo: Implantar uma unidade de Usina de Biogás que utiliza a digestão anaeróbia de matéria orgânica (como resíduos agrícolas, dejetos animais, lixo e esgoto) para gerar biogás, principalmente metano. Ampliar a vida útil do Aterro Sanitário em Maracanaú. Reaproveitamento dos Resíduos Sólidos Urbanos – RSU gerados em Maracanaú, de aproximadamente 87.600 toneladas por ano. Capacidade: Gerar de 34 a 40 Gwh/ano, suficiente para abastecer entre 12.000 a 15.000 residências de consumo médio. Impactos Ambientais Positivos: 2.716 toneladas de metano evitadas por ano (com biodigestão/aterro controlado) o que equivale a 67.900 toneladas de CO₂ evitadas por ano. Impactos sociais positivos: 700 a 850 catadores integrados à cadeia, com aumento de renda mensal média de R$ 1.500 a R$ 2.200, mediante estruturação via cooperativas e logística reversa.
Urbanização e recuperação ambiental de Lagoas, Açudes, Rios e Córregos
Objetivo: Realizar urbanização do entorno dos recursos hídricos naturais de Maracanaú associada à recuperação ambiental e limpeza das águas, promovendo o peixamento e estimulando a pesca para fins de segurança alimentar. Entre os espaços que serão beneficiados estão a Lagoa de Maracanaú, Acaracuzinho, Pajuçara, Mingau, Jenipapeiro, Jaçanaú, Colônia Antônio Justa e os açudes da Fazenda Raposa, dos Pratas, Camurção e Santo Antônio do Pitaguary. Considerando a soma dos espelhos d'água desses mananciais (1 milhão de m², aproximadamente) e a profundidade média de 3 metros, o volume de água doce é de 3 milhões de m³, com grande potencial para produção e exploração de dezenas de toneladas de peixes todo o ano. Ações efetivas de urbanização: Realizar a urbanização do entorno nos mananciais preservando a mata ciliar, com investimentos totais de US$ 25 milhões, com recursos já assegurados por meio de financiamento junto ao Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe – CAF. Ações efetivas ambientais: Diagnóstico continuado da qualidade da água nesses mananciais, limpeza e oxigenação das águas com tecnologia biológica e promover o peixamento e, posteriormente, promover a pesca para fins de segurança alimentar da população mais vulnerável. Impactos Sociais Positivos: Promover a conscientização ambiental na comunidade para que todos colaborem na proteção desses recursos hídricos. Mobilizar a comunidade escolar e entidades sociais no processo. Garantir segurança alimentar para população vulnerável por meio da pesca artesanal.
Guardiões do Maranguapinho
Objetivo: Reter resíduos sólidos urbanos no trecho de 34 quilômetros do Rio Maranguapinho que corta Maracanaú, evitando assim que esses poluentes que cheguem ao Rio Ceará e consequentemente ao oceano. Impacto Ambiental Positivo: Retirada de 100 toneladas de resíduos por ano do Rio Maranguapinho por meio de telas sumersas nos trechos aprovados. Impacto social positivo: A estratégia irá além da contenção dos resíduos, integrando a educação ambiental e o trabalho técnico e social com as comunidades ribeirinhas, transformando moradores em verdadeiros Guardiões Ambientais.
Redução da Emissão CO2 na Atmosfera
Objetivo: Reduzir as emissões de CO2 (gás carbônico) na atmosfera em até 90%. Ações Implantação de faixas exclusivas para ônibus, ciclovias e ciclofaixas, sistema de bicicletas compartilhadas e ampliação de áreas para pedestres nos novos espaços urbanos; Projeto piloto com substituição das motos convencionais dos mototaxistas cadastrados por motos elétricas que serão doadas pelo Município; Substituição gradual da frota própria e alugada de veículos institucionais convencionais por veículos elétricos; Reduzir a poluição atmosférica gerada pela frota de ônibus urbanos por meio da tecnologia, adquirindo veículos elétricos, híbridos e/ou com as modernas normas Euro 6/Proconve P-8, que tem o objetivo de reduzir a emissão de poluentes por veículos motorizados a diesel;
Etnoturismo no Território Indígena Pitaguary
Objetivo: Implantar um projeto de Etnoturismo com base comunitária no Território Indígena Pitaguary, oficialmente reconhecido em 2007 e homologado neste ano de 2025. O projeto será realizado pela Secretaria dos Povos Originários e Secretaria de Cultura e Turismo, em parceria com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas – Funai, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -Ibama e Secretaria do Meio Ambiente de Maracanaú. Ações Ordenamento da Orla do Açude de Santo Antônio, com implantação de 20 barracas padronizadas para gastronomia, 20 quiosques exclusivos para artesanato indígena, tendas com cobertura de palha para visitantes, bicicletários e bolsões de estacionamento; Valorização Cultural e Imersão Turística, com instalação de placas com sinalização bilíngue (Português e Tupi), placas informativas e mapas, pórtico de entrada e pontos históricos com QR Code, construção de Espaço de Artesanato, com garantia de autenticidade do Selo Indígenas do Brasil, e incentivo às casas de turismo comunitário; Acessibilidade, inclusão e mais mobilidade nos principais espaços, como na Igreja de Santo Antônio do Pitaguary; Gestão Ambiental: Promoção da gestão adequada de resíduos e criação de espaços destinados ao cuidado com o meio ambiente, com a implantação de pontos de coleta seletiva e lixeiras sinalizadas. Impactos Ambientais Positivos: Preservação da fauna e flora do Território Indígena Pitaguary, gestão de poluição, uso consciente de recursos naturais e recuperação Ambiental, bem como promoção da educação e conscientização ambiental.