A coordenação de Saúde Mental de Maracanaú destaca a Luta Antimanicomial, celebrada ontem no seu Dia D – 18 de Maio, como uma data que ainda tensiona a população, os gestores, as instituições de saúde para a compreensão do transtorno mental para além do quadro clínico, mas que ele é reflexo do modo de vida que temos em nosso cotidiano, principalmente em tempos de pandemia, onde adequamos os nossos serviços de acordo com um Plano Municipal de Contingência da COVID 19.

Esta data ainda é de luta e de resistência, pois ainda há um modelo de cuidado centrado na doença e não sintomas, desconsiderando as singularidades de cada paciente, seus interesses, suas histórias de vidas, dentre outros.

De forma ininterrupta, em Maracanaú, a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), além de ser formada pelos dispositivos de referência – CAPS II Geral, CAPS AD III e CAPS i Infanto juvenil – articula-se com a Atenção Básica da Saúde, a Educação, a Assistência Social, dentre outros, priorizando um cuidado do paciente em parceria com a família em qualquer circunstância social, dada a essencialidade da Saúde Mental da população.