NEABI realiza mesa redonda para debater sobre os 20 anos da Lei 10.639/2003

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A Lei 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino da cultura afro-brasileira e africana nas escolas públicas do todo o Brasil, está completando 20 anos. Para fazer uma reflexão sobre essa temática, professores e alunos do Instituto Federal do Ceará — IFCE Campus Maracanaú e da rede municipal de ensino, participaram de uma mesa redonda neste mês de novembro.

O objetivo foi proporcionar um espaço de formação durante a Semana de Integração Científica do IFCE, juntamente com o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas — NEABI. A programação contou com uma apresentação das meninas do Saias que Contam, e os participantes puderam trazer perspectivas históricas a partir de suas vivências pedagógicas, e fazer o resgate de uma das matrizes étnico-raciais do país, a qual é a africana.

Nilton Júnior, professor e coordenador do NEABI do IFCE Campus Maracanaú, afirma que é preciso fortalecer a necessidade histórica, antropológica, visto que existe um imperativo legal. “O objetivo dessa lei é, além da gente, resgatar e conhecer a nossa cultura afro-brasileira, é também incrementar uma cultura de combate ao racismo. Nós, como educadores, achamos isso uma forma de melhorar os índices educacionais, visto que as situações de racismo atingem profundamente muitos de nossos alunos”, destaca.

Sérgio Murilo, professor de história e técnico da Secretaria de Educação, no setor de Projetos e Ações Educacionais, diz estar muito feliz com a realização desse momento. “Temos uma trajetória, principalmente na formação continuada de professores, onde projetos foram nascendo, como as Saias que Contam, Meu Cabelo é um Ato Político, e outros que fortalecem essa educação anti-racista e um currículo muito mais democrático nos espaços escolares”, explica.