A Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Formação Tecnológica – SETEC, realizou a III Feira de Ciência e Inovação de Maracanaú – FECIM e a VII Mostra Científica das Escolas Municipais. Este ano, cerca de 160 projetos foram inscritos, mas pela primeira vez o número ultrapassou a quantidade de vagas estabelecidas no edital. “Nós da Comissão Organizadora avaliamos cada um dos trabalhos e seguimos rigorosamente o edital, por isso, 100 projetos foram selecionados. Eles seguiram o principal critério que era utilização do método científico ou de engenharia. Os demais inscritos não se adequavam à proposta da Mostra, mas como eram de altíssima qualidade e de extrema relevância, disponibilizamos uma sala para apresentação destes dentro da feira. ” – contou Alritércia Henrique, integrante da Comissão Organizadora.
O Professor Jair Alves, um dos responsáveis técnicos do evento, explica como se deu o processo seletivo e apresentação dos trabalhos. “Diferente de todos os outros anos, onde todos os trabalhos inscritos puderam se apresentar na Mostra, neste o número de projetos foi muito maior, então para que os selecionados pudessem participar dividimos as apresentações em stands e na grade. A distribuição foi feita de acordo com a ordem de inscrição” – explicou.
Gilvamberto Felix é professor de artes da Escola José Martins Rodrigues e orientador de três trabalhos participantes da Mostra Científica e que foram premiados em 1º, 2º e 3º lugar na Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia – FENECIT, em Recife, este ano. “Além de termos ficados nos 1º, 2º e 3º lugares, ganhamos duas credenciais para o México e uma credencial para a Mostra Científica no Pará. Ficamos muito felizes em ter colaborado com a iniciação científica dos alunos que hoje estão podendo apresentar os trabalhos, que foram tão bem vistos em outros estados, para os colegas no nosso próprio município. Isso motiva outros estudantes a participarem de feiras e assim aprender mais com a ciência” – disse.
O tema desse ano foi “Ciência: alimentando a mente o corpo”. Baseado nisso, uma sala temática foi montada para trabalhar a alimentação saudável na infância e foi orientada pela professora Priscila Pimentel. “A ideia é trabalhar o tema, falando sobre a importância de uma boa alimentação. Com a correria do nosso dia, muitas vezes acabamos consumindo alimentos que não fazem bem ao nosso organismo. Então, aqui as crianças foram incentivadas a comer alimentos mais saudáveis e naturais, através de um trabalho mais dinâmico e eficaz, que são as brincadeiras. Em cada parte dessa cozinha cenográfica tem uma dinâmica onde eles aprendem brincando”. Quem parece ter gostado dessa experiência foi o aluno Samuel Teixeira, do 3º ano da Escola Genciano Guerreiro de Brito. “As crianças precisam saber se alimentar, porque senão elas podem ficar doentes, indispostas, sem poder brincar e aproveitar bem o dia. Eu gostei muito desse trabalho criativo!”
Sobre os projetos deste ano, a professora Luzivanyr Freire explica a importância de um evento como este para os alunos e a necessidade de pessoas dedicadas trabalhando em parceria. “Quando a gente fala da Mostra Científica não falamos de algo pontual, é uma culminância de um trabalho que já vem sendo desenvolvido nas escolas, que começa com os incentivos feitos nas formações de professores. Desenvolver projetos de pesquisa é de fundamental importância para os estudantes, por dar a possibilidade da realização baseado em um esforço feito por eles mesmos. Agradeço muito o apoio de todas as Coordenadoras do Desenvolvimento Curricular pelo esforço coletivo de fazer dessa Mostra este grande evento.” (Thaynan Lima)