Os estudantes das Escolas Municipais, que fazem parte dos grêmios estudantis e do Núcleo de Cidadania dos Adolescentes (NUCA), participaram de uma formação na última terça-feira, 19, na Unifametro. Foram apresentados temas como liderança, sexualidade e Setembro Amarelo.
O NUCA é um requisito do selo UNICEF para acompanhar todas as ações do governo municipal durante a atual gestão.
O mobilizador da ação e técnico da Secretaria de Educação, Mauro Braz, fala sobre a importância de abordar as temáticas de como ser liderança, como o grêmio se organiza e qual é o seu papel na escola. “O grêmio é a voz do estudante. Se eles assumem esse papel, estão sendo protagonistas na escola e em sua própria vida, porque estão buscando educação de qualidade para eles e seus pares”, explica.
Jorge Araújo, aluno que participa do grêmio da Escola Municipal Adauto Ferreira Lima, diz que as formações facilitam bastante a organização para criar e realizar projetos. “O grêmio é a força da juventude, é onde podemos trabalhar na escola junto com os alunos e com a gestão da melhor forma possível”, afirma.
A estudante Pâmela Karen, do grêmio da Escola Municipal Professor José Maria de Barros Pinho, considera muito importante que ocorram esses debates. “A gente discute sobre cada escola, dá opinião e fala sobre melhorias que podemos fazer. E nem todas as escolas tem essa oportunidade de colocar os alunos à frente”, destaca.
Na questão de prevenção ao suicídio, foi apresentada a Plataforma Pode Falar. Pessoas de 13 a 24 anos podem acessar, de forma anônima e serem atendidas online por um psicólogo. É uma ferramenta que busca ajudar e orientar no que os jovens estiverem precisando em relação a apoio psicológico.
Na pauta da sexualidade, foram levantados questionamentos sobre onde os adolescentes conseguem informação sobre saúde sexual e saúde reprodutiva, quais as fontes de informação mais confiáveis e se eles frequentam as unidades básicas de saúde para acompanhar as suas mudanças da puberdade.
Os alunos apresentaram seus pontos de vista, e, no geral, foi concluído que as fontes mais seguras são os pais, os livros, os professores, os postos de saúde, e, por último, a internet.