O Governo do Estado do Ceará publicou neste sábado, 6, o decreto 33.617 que libera apenas Fortaleza para a próxima fase (fase 1) do Plano de Reabertura Responsável da Economia, a partir desta segunda-feira, 8, mas deixa Maracanaú e todo restante dos municípios do Ceará na fase inicial (de transição), que é anterior a fase 1 com quantidade bem menor de empresas autorizadas a funcionar. O isolamento social rígido termina em Maracanaú neste domingo, 7. O decreto estadual está disponível no link abaixo
Com Maracanaú na fase de transição a partir de amanhã, 8, parte da indústria está autorizada a funcionar e também a cadeia de construção civil, inclusive lojas e depósitos de construção. A cadeia produtiva da saúde, como hospitais, clínicas, farmácias, consultórios e óticas, pode abrir a partir de amanhã e também setor de serviços como salões de beleza e barbearias, desde que com agendamento e sem aglomerações. Outros serviços essenciais, como supermercados, continuam abertos. Todas empresas autorizadas a funcionar devem seguir limites de trabalho presencial e horários específicos, além dos protocolos de segurança, como distância mínima de dois metros entre clientes, uso de máscaras por funcionários e clientes e disponibilizar álcool em gel, por exemplo.
Novo decreto – Causou surpresa a decisão do Estado de não incluir Maracanaú na fase 1 da reabertura responsável da economia, diante da expressiva redução de óbitos e internações por Coronavírus no Município, ao longo da última semana. A taxa de letalidade pela doença em Maracanaú, que é de 6,9%, inclusive é bem menor que a de Fortaleza, com 9%, que foi a única cidade autorizada a avançar na reabertura econômica.
Todo Ceará já está com dois meses de fechamento quase total das empresas, o que implica em aumento do desemprego, diminuição da renda das famílias, forte desaceleração da economia, com impacto brutal sobre a arrecadação dos municípios. A Prefeitura de Maracanaú projeta perda de arrecadação de R$ 40 milhões, entre março e agosto. Vale ressaltar que a Prefeitura precisa de recursos, sobretudo para investimentos na saúde visando o enfrentamento da pandemia e salvar vidas.