Na tarde desta quarta-feira, 29 de março, no auditório do Instituto Federal do Ceará – IFCE, a Prefeitura de Maracanaú, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo, do Comitê Gestor do Projeto Maracanaú Solidário e do Instituto de Assessoria para Desenvolvimento Humano – IADH, promoveu o Seminário Economia Solidária para Geração de Trabalho e Renda.
O credenciamento do evento começou às 13 horas, na portaria do IFCE, junto com as exposições dos trabalhos e serviços dos grupos incubados pelo projeto, como artesanato, gastronomia e costura. A abertura do seminário ficou a cargo da Orquestra de Pajuçara com a regência do maestro Rogério d’Almeida, que levou aos convidados uma versão instrumental de La Vie En Rose, de Louis Armstrong e a clássica Sinfonia nº 9 de Beethoven, além de outros clássicos.
O Seminário Economia Solidária para Geração de Trabalho e Renda, projeto de grande destaque na cidade de Sobral, trouxe aos maracanauenses uma forma alternativa de desenvolvimento econômico, uma política de trabalho e renda que constrói novos caminhos para a população que deseja uma oportunidade de crescimento. Através de recursos captados pelo Governo Federal, a iniciativa visa investir em grupos autônomos de várias áreas, desde artesãos e gastrônomos até a nova geração das mídias digitais, para que tenham poder de mercado competitivo trabalhando em cooperação e igualdade com seu determinado grupo. Nas palavras da coordenadora do IADH, Silvana Parente, “A economia solidária é uma das grandes estratégias de inclusão socioprodutiva da população. A essência da economia solidária é o trabalho autônomo, o trabalho libertário, o trabalho não-subordinado a um patrão. O trabalho é autogestionário. É um grupo que vai tomar as decisões de investir, de produzir e de vender”, afirma Silvana.
A economia solidária tem sua origem datada na primeira Revolução Industrial, por volta de 1760, na Inglaterra, quando artesãos prejudicados pelo advento da máquina a vapor, se reuniram em uma espécie de cooperativa, sindicato, para desenvolverem uma maneira de se manter no mercado. É uma alternativa inovadora de inclusão social e geração de trabalho e renda, visto que quem produz, quem vende, quem troca e quem compra está fomentando um comércio mais justo, ecológico, solidário e de consumo consciente. No Brasil, a economia solidária gera cerca de 12 bilhões de reais por ano.
Em clima de cordialidade, esteve presente no Seminário de Economia Solidária para Geração de Trabalho e Renda, o secretário do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo, Júnior Gadelha, o representante da Superintendência Regional do Ceará, Reinaldo Silva, a representante da Rede Economia Solidária, Ana Lurdes de Freitas, a coordenadora do IADH, Silvana Parente, o representante do Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano – IDEAR, Wagner Araújo, a Professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Dulce, Edilene Mourão, a representante da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Fortaleza, Gardênia Mendes, a representante da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado do Ceará, Jane Bezerra e a secretária de Assistência Social e Cidadania, Glauciane Viana.
Após a apresentação da proposta de trabalho do projeto Rede Maracanaú Solidária, dos parceiros e depoimentos dos beneficiários do projeto, o encerramento do evento ficou por conta do grupo artístico de forró “Quanto mais véi mió”. (Juliana Freires)
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