Por que o Governo do Estado negou mais segurança ao povo de Maracanaú?

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A Prefeitura lamenta a falta de empenho e a completa omissão do Governo do Estado no sentido de garantir que Maracanaú fosse um dos cinco primeiros municípios do Brasil a receber o Plano Nacional de Combate aos Crimes Violentos, do Ministério da Justiça. O Plano seria um modelo para o Ceará e para o Brasil no combate à criminalidade, com recursos federais de R$ 200 milhões. Maracanaú que já tinha sido oficialmente confirmado no Plano, no dia 12 de março, perdeu sua vaga para cidade de Paulista, em Pernambuco, porque o Governo do Ceará simplesmente não demonstrou interesse em garantir a sua contrapartida. Se é função constitucional do Estado zelar pela segurança pública, então porque o Governo do Ceará decidiu não integrar o Plano, ainda mais para receber importantes recursos federais? Acima de qualquer questão política, o bem público e o bem-estar da população devem ser priorizados. O Governo do Estado negou mais segurança ao povo de Maracanaú, que sofre severamente com a criminalidade. Segurança pública, que reforçamos, é obrigação constitucional do Estado. Em 10 anos – de 2005 a 2015 – a taxa de homicídios no Ceará aumentou 122,8%, segundo a mais recente pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo mostra que, em 2015, dos trinta municípios com mais de 30 mil habitantes mais violentos do país, três estão no Ceará: Maracanaú, em 6ª posição no ranking nacional; Fortaleza, em 13º lugar; e Caucaia, em 27ª posição no Brasil. Diante deste dado alarmante, fica ainda mais difícil compreender a postura do Governo do Estado do Ceará ao negar o Plano Nacional de Combate aos Crimes Violentos não apenas a Maracanaú, mas a todos os cearenses. O Plano é concebido em uma ampla articulação intersetorial e vai ser realizado através de ações, projetos e programas em áreas como Educação, Saúde, Geração de Emprego e Desenvolvimento Regional.