Prefeitura orienta população sobre procedimentos em casos de animais com suspeita de raiva

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Foto: Gemini
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A Prefeitura de Maracanaú, por meio da Secretaria de Saúde, alerta a população sobre procedimentos de cuidados em relação à transmissão da raiva por animais silvestres (morcegos) e domésticos (cães e gatos). A doença, que pode atingir tanto animais quanto seres humanos, é grave e requer atenção imediata.

A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais. O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças. O período de incubação está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado; da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral.

A Secretaria de Saúde orienta que, sempre que houver a suspeita de raiva em cães, gatos ou outros animais, a população deve evitar o contato direto, não tentar manipular o animal e acionar o Núcleo de Controle de Endemias para as providências adequadas. Caso ocorra mordida, arranhão ou contato da saliva de um animal suspeito com ferimentos ou mucosas, a recomendação é procurar imediatamente uma unidade de saúde para avaliação médica e, se necessário, iniciar o tratamento preventivo.

A raiva é uma zoonose que pode ser prevenida por meio da vacinação regular de cães e gatos, além de cuidados básicos de higiene e segurança. A Prefeitura de Maracanaú realiza campanhas anuais de vacinação antirrábica e ações permanentes de vigilância para proteger a saúde da população. Comportamentos como incoordenação, agressividade ou animais em locais e horários incomuns podem indicar que o animal está doente ou em risco, e a intervenção inadequada pode causar estresse e perigo.

Por que o comportamento é suspeito?

– Sinais de doença: Agressividade, salivação abundante, dificuldade para engolir, incoordenação motora, paralisia ou alterações na capacidade de voar podem ser sinais de doenças como a raiva, por exemplo.
– Alterações comportamentais: O animal pode ter sido intoxicado por substâncias na cidade, estar estressado, fugido de cativeiro inadequado ou com dependência humana artificial.

O que fazer?

– Mantenha distância: Não tente se aproximar, tocar ou alimentar o animal, pois isso pode gerar estresse e comportamentos agressivos, colocando você e o animal em perigo.

O que não fazer?

– Não alimente o animal: A prática de alimentar animais silvestres pode levá-los a se aproximar das áreas urbanas, causando conflitos e situações perigosas.
– Não retire o animal do ambiente: Tentar “resgatar” um animal sem conhecimento técnico pode causar dependência e problemas comportamentais, além de ser um risco para você.
– Mantenha seu lar seguro: Verifique as aberturas na sua casa que possam servir de acesso para animais silvestres e mantenha portas e janelas bem fechadas.

Saiba mais — Para mais informações ou solicitação de apoio, a população pode entrar em contato com o Núcleo de Controle de Endemias através do telefone: 3521-6505.