Prefeituras de Maracanaú e Fortaleza buscam solução para definir limites entre os dois municípios

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O prefeito de Maracanaú, Firmo Camurça, e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, estiveram reunidos ontem, 24, na busca de uma solução definitiva dos limites geográficos entre as duas cidades, dando fim às problemáticas zonas de litígio. A reunião, estratégica e histórica para ambas cidades, aconteceu no Palácio João Brígido, sede do Paço Municipal de Fortaleza. A proposta de Maracanaú é que a linha imaginária que divide os dois municípios seja substituída por georreferenciamento com base em ruas e avenidas.

Os gestores debateram também soluções para melhor atender os alunos das escolas municipais que frequentam unidades nessas regiões. Ficou definido ainda que as equipes técnicas das Prefeituras de Maracanaú e Fortaleza se reúnem no início de fevereiro para apresentar uma proposta conjunta e conclusiva aos prefeitos Firmo Camurça e Roberto Cláudio.  Hoje, os limites entre Maracanaú e Fortaleza são definidos por uma frágil e imprecisa linha imaginária, que muitas vezes “divide” várias residências pela metade.

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Ainda ontem, o prefeito Firmo Camurça também esteve com os grupos de trabalho do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Assembleia Legislativa para ver as propostas de limites existentes. O Prefeito esteve acompanhado do secretário de Infraestrutura, Carlos Eduardo Borges Evangelista, e do secretário de Educação, professor Marcelo Farias, e demais técnicos municipais.

Solução – Firmo Camurça quer buscar junto à Prefeitura de Fortaleza uma solução amigável e adequada para os dois municípios, acabando com diversos problemas para as famílias que vivem nas regiões de limite, em bairros como Siqueira, Jardim Jatobá, Cidade Nova e Aracapé. Entre as dificuldades vividas estão a duplicidade de pagamento do Imposto Predial, Territorial Urbano (IPTU), conta de energia elétrica, de telefone fixo, além de imprecisões para definir as áreas de abrangência de equipamentos públicos, como escolas e postos de saúde. Somente no Grande Siqueira, aproximadamente 10 mil famílias são prejudicadas. (Oswaldo Scaliotti)