Secretaria de Educação realiza lançamento do Guia Metodológico para o IX Festival Afro-Arte

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A Secretaria Municipal de Educação – SME realizou, no mês de setembro, o Lançamento do Guia Festival Afro-Arte para a 9° Edição, por meio da Coordenadoria de Desenvolvimento Curricular, com o objetivo de formar ações pedagógicas que envolvam a comunidade escolar. Na ocasião, participaram os técnicos da SME, professores e coordenadores pedagógicos das escolas da rede municipal de ensino. Entre os participantes estiveram presentes, como convidadas, as professoras Dra. Sandra Petit, da Universidade Federal do Ceará – UFC, e a Dra. Rebeca de Alcântara Meijer, da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UNILAB.

Os organizadores buscam convidados, parceiros, pois as Universidades reconhecem a ação do Festival Afro-Arte como uma das mais importantes do estado do Ceará e do Brasil, nesse mapeamento de atividades pedagógicas. Com a implementação da Lei Federal 10.639/03, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, o município de Maracanaú, através da formação continuada de professores de ciências humanas, geografia e história, iniciou atividades que contemplassem a lei.

Em todas as edições são lançados guias metodológicos com orientações pedagógicas de como o coordenador e o professor devem abordar a história da África e a cultura de afro-brasileiros. As orientações são direcionadas para cada área de conhecimento, cada disciplina, elencando os cuidados que os professores devem ter para não cometerem erros conceituais na abordagem dos trabalhos do Festival. O guia traz um cronograma com sugestões de datas das culminâncias, de períodos de organização das equipes de pesquisa para a realização do Festival da escola e informações de datas de culminância organizada pela Secretaria de Educação. As professoras convidadas promoveram um diálogo afro referenciado, um conceito que sempre utilizam, onde acredita-se que é necessário fazer uma viagem afro ancestral, para que possa trazer à tona o conhecimento que foi negado por séculos, a historiografia sendo revisitada. Novas obras e novos conceitos surgiram nesse debate.

No processo de avaliação, ao final dos encontros, o feedback são as ações realizadas, a autonomia que desenvolveram nas escolas, como os projetos Saias que Contam, Baú Encantado, Detetives da História e Ritmos e Cores. Oportunizando aos estudantes uma roda de conversa com os que permanecem nesses projetos, dando frutos, recebendo premiações e empoderando alunos com o sentimento de pertencimento, no protagonismo dos professores e estudantes envolvidos com a história dos negros e negras afro-brasileiros.

“Foi uma troca muito rica, onde os professores participaram e as convidadas puderam trazer toda sua pesquisa acadêmica e seu protagonismo. Eles relataram as experiências que têm sido realizadas no percurso da 9° edição do Festival Afro-Arte.”- contou Sérgio Murilo, técnico da Secretaria de Educação. (Regina Wesliane)