Secretaria de Educação realiza VI Relato de Práticas Educacionais Inclusivas

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A Secretaria de Educação realizou, nos dias 17 e 19 de setembro, o VI Relato de Práticas Educacionais Inclusivas, no Teatro do Centro Cultural Dorian Sampaio. O objetivo foi compartilhar saberes e experiências com vistas à construção de uma consciência inclusiva. O município atende, em média, 2 mil alunos na educação especial/inclusiva, que contam com Atendimento Educacional Especializado – AEE e Salas de Recursos Multifuncionais – SRM.

O evento foi apresentado por estudantes das escolas da rede municipal de ensino. No dia 17, Expedito Francisco Martins, ex-aluno com deficiência, e Paula Handressa Mendonça de Araújo, sem deficiência, ambos da Escola Deputado José Martins Rodrigues, conduziram a cerimônia. No dia 19, foi a vez de Gabriel Patrício Queiroz de Lima, estudante com surdez, da Escola Deputado José Martins Rodrigues e Maria Lúcia dos Santos Paiva, da Escola Manoel Róseo Landim, coordenarem as apresentações da solenidade.

O Secretário de Educação, Marcelo Farias, Ivaneide Antunes, diretora de Educação, Ana Paula Holanda, coordenadora da Educação Especial/ Inclusiva, técnicos da Secretaria de Educação, professores das salas de recursos multifuncionais, professores de sala de aula regular, cuidadores, intérpretes, instrutores, coordenadores pedagógicos, gestores, além de estudantes da rede municipal participaram do encontro.

A programação contou com apresentações dos estudantes da Escola Municipal Deputado José Martins Rodrigues, que encenaram as peças teatrais “Patinho Surdo” e “Galinha Ruiva”. A palestra do primeiro dia foi ministrada pela professora Dr.ª Rejane Araruna sobre “O trabalho colaborativo entre o professor da Educação Especial e ensino comum: novas perspectivas para inclusão escolar?”. No segundo dia, o professor Dr. Igor Paim palestrou sobre “Inclusão em foco”. As professoras das salas de AEE, que estão aposentadas, receberam homenagens. Os gestores entregaram placas, parabenizando-as pelas atividades desenvolvidas com os estudantes da educação inclusiva.

Cristiane Carvalho é professora de AEE da Escola Paulo Freire e conta que este relato é uma oportunidade de divulgar sobre a inclusão no âmbito escolar. “A inclusão não é só referente ao Atendimento Educacional Especializado, pois precisamos pensá-la em sala de aula para que seja efetiva e participativa. Para que aconteça, o professor de sala de aula precisa ter esse suporte. A gente tem muito o que conquistar, mas estamos à frente, penso que a conquistaremos aos pouquinhos, melhorando a cada dia”.

Rosa Maria Araújo, professora da Escola César Cals de Oliveira Filho, enfatiza que a sociedade precisa ver a inclusão como algo essencial, pois eles têm o direito de serem atendidos e para isso, ela destaca que cursa a Língua Brasileira de Sinais. “Estudo Libras. Antes eu não tinha interesse, mas depois que comecei a fazer, compreendi o quanto é importante. Hoje quero me especializar em Libras para que eu possa conversar e auxiliar uma pessoa com surdez, tanto na área educacional, quanto no dia a dia”.

Maria de Jesus Alves Lima é cuidadora na Escola Maria de Lourdes Silva e destaca que é um aprendizado diário. “Todo dia se aprende algo diferente. É um trabalho em que eu aprendo com o aluno e ele me ensina diariamente”. (Bruna Marques/ Renata Talissa/ Alisson Lobo)